A escolha do regime tributário deve ser feita com base na realidade e objetivos da empresa sempre levando em conta a atividade, porte e projeções de faturamento. Desse modo, é recomendável contar com o auxílio de profissionais de contabilidade ou assessoria tributária para fazer a escolha mais estratégica e compatível com as necessidades do negócio.
Simples Nacional:
O Simples Nacional é uma opção atrativa para micro e pequenas empresas. Suas vantagens incluem a simplificação do processo tributário, unificando diversos impostos em uma única guia de pagamento. Além disso, oferece alíquotas reduzidas, o que pode resultar em uma carga tributária menor para pequenos negócios. No entanto, o limite de faturamento anual é um fator limitante, e empresas que ultrapassam esse valor precisam optar por outro regime.
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Lucro Presumido:
O Lucro Presumido é uma escolha comum para empresas de médio porte. Sua principal vantagem é a simplificação em relação ao Lucro Real, com a tributação calculada sobre uma margem de lucro presumida. Isso reduz a complexidade contábil, mas pode levar a uma carga tributária mais alta em comparação com o Lucro Real em algumas situações.
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Lucro Real:
O Lucro Real é o regime mais detalhado, onde a tributação incide sobre o lucro líquido apurado na contabilidade. Suas vantagens incluem a precisão nos cálculos e a possibilidade de compensar prejuízos fiscais anteriores. Contudo, é mais complexo e demanda uma contabilidade minuciosa, o que pode aumentar os custos operacionais.
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Em alguns casos, empresas optam por regimes mistos, como o Lucro Presumido no âmbito federal e o Simples Nacional para impostos municipais e estaduais. Isso permite aproveitar benefícios de ambos os regimes, como alíquotas reduzidas e simplificação tributária. Porém, pode tornar a apuração mais complexa. Portanto, verifique se há necessidade de realizar este tipo de estratégia e conte com o auxílio de profissionais especialistas na área.
Independentemente do regime escolhido, é importante considerar as limitações e obrigações de cada um. Por exemplo, todos os regimes exigem uma gestão fiscal rigorosa e o cumprimento de obrigações acessórias.Além disso, a escolha de um regime tributário inadequado pode resultar em uma carga tributária excessiva ou dificuldades de conformidade, podendo afetar a saúde financeira da empresa, prejudicando seu crescimento.
A gestão fiscal e o cumprimento das obrigações acessórias são aspectos importantes para a saúde financeira e a conformidade legal de uma empresa e vai envolver:
Além disso, uma gestão fiscal eficiente também vai incluir a emissão correta de notas fiscais, o controle de créditos tributários e a manutenção de registros contábeis atualizados.
O cumprimento das obrigações acessórias, por sua vez, compreende uma série de documentos e declarações que devem ser enviados aos órgãos governamentais. Isso inclui a entrega de declarações de acordo com a legislação vigente, como a:
A não observância dessas obrigações ou a entrega inadequada pode resultar em multas e sanções, podendo afetar a saúde financeira da empresa.
Uma boa gestão fiscal e o correto cumprimento das obrigações acessórias garantem a conformidade da empresa e resulta em benefícios financeiros, entre eles, a otimização de impostos e a redução de custos administrativos.
Por isso, é essencial contar com profissionais especializados em contabilidade e assessoria fiscal, que possam monitorar as mudanças na legislação e implementar boas práticas de gestão tributária.
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